Pólos de Convivência

Maracanaú conta com os Pólos de Convivência em vários bairros do Município. Atividades educacionais para as crianças e jovens de Maracanaú.

Convivências Sociais Diárias

Nossos Pólos desenvolvem juntamente com as crianças, os jovens e educadores, projetos que, proporcionam a população, convivências sociais diárias.

Telecentros comunitários SeLiga!

Os Pólos de Convivência contam também com telecentros do programa de inclusão digital: O SeLiga!

Centro do Idoso

O CCI, proporciona várias atividades sociais para muitos idosos de nosso município através da Secretaria de Ação Social e Cidadania.

Máquinas com 100% Software Livre

Nossos telecentros usam em seus computadores software livre, como os sistemas operacionais e programas.

II Seminário Nacional do Programa Telecentros.BR

Realizado entre os dias 11 e 13 de Julho de 2011 em Brasília, o evento promoveu a troca de experiências entre os participantes do programa.

Telecentros comunitários SeLiga!

1) Martins Rodrigues - Av. II, s/n Conj. Jereissati I - Fone: 3392-8005 / 2) Manoel Rodrigues - Av. Central nº 200 Conj. Acaracuzinho - Fone: 3392-8375 / 3) Manoel Róseo Landim - Rua Pedro Lorenço, s/n Mucunã - Fone: 3392-8540 / 4) Napoleão Bonaparte - Rua Napoleão Viana, 450 - Cágado Fone: 3392-8388

Telecentros comunitários SeLiga!

1) Almir Freitas Dutra - Rua D nº 07 Alto da Bonança Pajuçara - Fone: 3392-8280 / 2) Herbert de Sousa - Av. VI nº 600 Conj. Jereissati II - Fone: 3392-8001 / 3) Casa do Empreendedor - Av. I nº 17 Jereissati I - Fone: 3401-8001 / 4) José Dantas Sobrinho - Av. Central, s/n - Novo Oriente - Fone: 3392-8173

Telecentros comunitários SeLiga!

1) Liceu de Maracanaú - Rua Novo Oriente, s/n - Piratininga - Fone: 3392-8684 / 2) Rodolfo Teófilo - Rua Otávio Alves, 09 - Pajuçara - Fone: 3392-8396 / 3) Tancredo Neves - Rua 02, s/n -Conj. Novo Maracanaú - Fone: 3392-8232 / 4) Maria Pereira da Silva - Rua Juscelino de Sousa, nº 842 - Pajuçara Fone: 3392-8384

Telecentros comunitários SeLiga!

1) Telecentro do Trabalhador / 2) Vinícius de Morais - Rua N, s/n - Esplanada Novo Mondubim - Fone: 3392-8050 / 3) Genciano Guerreiro - Av: XII, nº 03 -Jereissati II - Fone: 3392-8671 / 4) Genciano Guerreiro

Telecentros comunitários SeLiga!

1) Aprender Pensando - Rua Pedro Caetano de Paiva, 491 - Pajuçara - Fone: 3392-8293 / 2) Adauto Ferreira Lima - Av. do Contorno Leste, Rua 140 - Conj. Timbó / 3) Antônio Gondim - Av. Lateral sul, s/n - Fone: 3392-8275 4) Evandro Ayres de Moura - Rua São Sebastião, 341 Jardim Bandeirantes Fone: 3392-8409

Projovem Trabalhador 2010

Capacitação profissional de jovens e inserção no mercado de trabalho.

Capacitação Orientadores SEBRAE 2011

O curso foi voltado para Formar Orientadores do Curso Aprender a Empreender. A turma composta por trinta pessoas, foi ministrada pela orientadora Iandra, Sebrae-CE.

Encontro mensal dos monitores

Tem por objetivo, a troca de ideia e experiência adquiridas no telecentro.

Prêmio Conexão Cultura 2010

O Programa de Inclusão Digital da Prefeitura de Maracanaú, o Se Liga, é o vencedor do Prêmio Conexão Cultura na categoria “Melhores Práticas de Gestão de Telecentros”. O coordenador do Programa, Wagner Araújo, recebeu o Prêmio de um laptop.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Fique Sabendo...

O que é um Telecentro e para que serve?

Telecentros são espaços com computadores conectados à Internet banda larga. Cada unidade possui normalmente entre 10 e 20 micros. O uso livre dos equipamentos, cursos de informática básica e oficinas especiais são as principais atividades oferecidas à população. Cada Telecentro possui um Conselho Gestor, formado por membros da comunidade e eleitos pela mesma, que ajudam os funcionários na fiscalização e gestão do espaço. É um projeto de uso intensivo da tecnologia da informação para ampliar a cidadania e combater a pobreza, visando garantir a privacidade e segurança digital do cidadão, sua inserção na sociedade da informação e o fortalecimento do desenvolvimento local. Um dos objetivos principais do projeto é organizar uma rede de unidades de múltiplas funções que permita às pessoas adquirirem autonomia tecnológica básica e privacidade a partir do software livre.

Combater a exclusão digital é o objetivo central dos telecentros. Trata-se de uma iniciativa fundamental para capacitar a população brasileira e inseri-la na sociedade da informação, para assegurar a preservação de nossa cultura com a construção de sites de língua portuguesa e de temáticas vinculadas ao nosso cotidiano, qualificar profissionalmente nossos trabalhadores, incentivar a criação de postos de trabalho de maior qualidade, afirmar os direitos das mulheres e crianças, para um desenvolvimento tecnológico sustentável e ambientalmente correto, aprimorar a relação entre o cidadão e o poder público, enfim, para a construção da cidadania digital e ativa.

De acordo com o Censo 2000 do IBGE, apenas 10,6% dos domicílios brasileiros têm computadores. Tudo indica que o Brasil tem 13,6 milhões de usuários de Internet (7,74% da população do país), segundo dados de maio de 2002. Argentina, Chile, Peru e Uruguai, países com populações menores que a brasileira, têm um percentual maior de usuários de Internet - 10,38% na Argentina, 20,02% no Chile, 10,73% no Peru e 13,61% no Uruguai.

O Estado que apresenta o maior grau de inclusão digital é o Distrito Federal, e o menos incluído é o Maranhão. Entre os mais incluídos temos ainda: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. Já entre os menos incluídos estão o Piauí, Tocantins, Acre e Alagoas. Vemos que a média educacional mais alta entre essas dez unidades da Federação é a do Distrito Federal: nove anos de estudo e a renda mais alta: R$ 2.255,00 em média. Este dado confirma não só a importância da educação na geração de renda, como a importância de ambas variáveis na inclusão digital. Por outro lado, devido as características do processo econômico-social brasileiro é nítido que mesmo nos Estados mais ricos existe um enorme grau de exclusão digital, como ocorre nas periferias das grandes cidades e em áreas como o Vale do Ribeira (SP) e a Baixada Fluminense (RJ).


Inclusão digital é sinônimo de Software Livre

Para que a inclusão digital seja economicamente sustentável e vinculada ao processo de autonomia tecnológica nacional, deverá utilizar plataformas abertas e não-proprietárias. O simples fato de desenvolver softwares livres é um elemento de afirmação de nossa cidadania, de nossa inteligência coletiva, de redução da dependência tecnológica e do pagamento de royalties ao Primeiro Mundo. A essência do software livre reside em quatro liberdades que seus usuários devem exercer:

  1. liberdade de executar o programa para qualquer propósito;
  2. liberdade para estudar o programa e adaptá-lo às suas necessidades, ou seja, de ter acesso ao seu código-fonte;
  3. liberdade de redistribuir suas cópias originais ou alteradas;
  4. liberdade para aperfeiçoar o programa e liberá-lo para benefício da comunidade.

O Plano de Inclusão Digital e Alfabetização Tecnológica aprofunda a visão da educação entendida como prática social transformadora da sociedade. A reflexão crítica da sociedade e da mundialização será utilizada para fomentar práticas criativas de recusa de todos os sentidos da exclusão social, inclusive de sua feição tecnológica e concentradora de conhecimento em círculos fechados do Primeiro Mundo. Por isso, o uso do software livre é uma decisão política-educacional.

O que é uso livre?

O uso livre dos equipamentos é a única forma do cidadão aprender a utilizar tecnologia, suprindo suas necessidades e deve ser entendido como uso múltiplo. Os cidadãos poderão imprimir documentos, enviar mensagens eletrônicas, consultar sites governamentais e não-governamentais, fazer pesquisas escolares, acessar sites de entretenimento, usar jogos eletrônicos, entre outras possibilidades. Somente será vetado o acesso aos sites pornográficos, aos que incitam atividades criminosas, que pratiquem discriminação racial, religiosa, de gênero ou preconceito de qualquer natureza.


Porque não se deve pagar pelo uso do Telecentro?

Entendendo a inclusão digital como política pública e o Telecentro como um equipamento público de responsabilidade da esfera governamental para uso da população do entorno, com as mesmas características de um posto de saúde, uma creche, um centro de assistência e etc, deve ter seu produto (inclusão digital) universalizado e acessível para todos os habitantes. Os cidadãos já arcam com impostos nos quais devem ser revertidos em benefícios para a própria comunidade, a exclusão digital é um destes desafios a serem superados. O cidadão que porventura não paga seus impostos, neste caso, por não ter condições ou justamente para estar tão profundamente excluído e marginalizado a ponto de não usufruir de princípios elementares de dignidade humana e sendo assim carece do amplo atendimento e assistência do estado, obviamente, não apenas em inclusão digital. Sendo assim, um telecentro não é gratuito, são os recursos de contribuições e tributos revertidos diretamente para o atendimento da população. Nesse sentido, transformar a inclusão digital em política pública, consolida no mínimo quatro pressupostos:

Primeiro: é o reconhecimento que a exclusão digital amplia a miséria e dificulta o desenvolvimento humano local e nacional. A exclusão digital não se trata de uma mera conseqüência da pobreza crônica, mas torna-se fator de congelamento da condição de miséria e de grande distanciamento das sociedades ricas.

Segundo: é a constatação de que o mercado não irá incluir na era da informação os extratos pobres e desprovidos de dinheiro. A própria alfabetização e escolarização da população não seria massiva se não fosse pela transformação da educação em política pública e gratuita. A alfabetização digital e a formação básica para viver na cibercultura também dependerão da ação do Estado para serem amplas ou universalistas.

Terceiro: a velocidade da inclusão é decisiva para que a sociedade tenha sujeitos e quadros em número suficiente para aproveitar as brechas de desenvolvimento no contexto da mundialização de trocas desiguais e, também, para adquirir capacidade de gerar inovações.

Quarto: é a aceitação de que a liberdade de expressão e o direito de se comunicar seriam falácias se fossem apenas para a minoria que tem acesso à comunicação em rede. Hoje, o direito à comunicação é sinônimo de direito à comunicação mediada por computador. Portanto, trata-se de uma questão de cidadania.


Importância do acesso à Internet no Telecentro.

A maior rede de computadores do mundo é tão importante para um telecentro quanto livros são para uma biblioteca, é uma forma do cidadão excluído interagir com o cidadão incluído, com o poder público, enfim com o mundo exterior, a comunicação via internet hoje é tão importante para o conhecimento quanto o rádio e a televisão, e com rapidez por vezes maior do que revistas e jornais, entendemos que um computador desconectado da internet serve apenas como uma maquina de calcular, uma maquina de escrever e um fliperama. Oferecer acesso à internet em um telecentro é possibilitar que um estudante de ensino fundamental de uma escola pública tenha acesso às pesquisas e estudos de várias universidades é disponibilizar para este mesmo estudante os acervos das principais bibliotecas e museus do mundo, é oferecer a um desempregado que tenha onde escrever seu currículo e inclusive enviá-lo sem custo algum, além de diversas outras utilidades.


Formação e capacitação dos funcionários

A formação tem como base criar uma rede de aprendizagem em inclusão digital e Software Livre, comunicação comunitária e gerenciamento coletivo, além do programa descrito abaixo. Um Telecentro deve ter, no mínimo, um coordenador e um monitor. O coordenador cadastra os usuários, organiza as filas, orienta o uso do espaço. O monitor ministra os cursos de informática básica e de orientação essencial para a navegação na Internet.

Ambos devem ser escolhidos entre moradores da comunidade. Devem ser contratados e remunerados pela entidade responsável.

Tanto o coordenador quanto o monitor deverão receber cursos de:

  • Manutenção de micro-computadores;
  • Sistema Operacional GNU/Linux;
  • OpenOffice.org;
  • Navegação e pesquisa na Internet;
  • Cidadania digital e governos eletrônicos;
  • Gerenciamento e manutenção de Telecentros;
  • Assinatura digital e GnuPG;
  • História da sociedade da informação;
  • Didática de ensino informacional.

Serviços de atendimento (telecentro x sociedade x cidadão)

O espaço do Telecentro, além de ser um ponto de presença do governo, é um ponto de referência da comunidade, portanto, o trabalho de recepção e atendimento ao cidadão é fundamental.

O cidadão é a razão do funcionamento do Telecentro, portanto tem total prioridade. Deve ser atendido tão logo chegue à unidade e encaminhado para as atividades. Não deve haver filas nem aglomeração de pessoas no Telecentro. A organização do local deve ser impecável, de tal forma que não atrapalhe a programação. Porém, deve-se tomar o cuidado de garantir que todas as pessoas sintam-se bem atendidas e confortáveis.

O serviço de atendimento de um Telecentro deve ser tratado como excelência, por isso cada funcionário deve ser devidamente treinado e qualificado ao atendimento ao cidadão usuário de um telecentro. Os telecentros também podem servir como espaço para discussões sociais e locais por exemplo, devendo o funcionário ser devidamente treinado para lhe dar com esta diversificação de funcionalidade do espaço.

O cidadão deve ser respeitado como cidadão e não somente como mais um usuário, nos locais no qual os telecentros devem ser instalados cito grandes periferias e áreas carentes, os cidadãos em sua maioria já são excluídos e portanto o atendimento deverá ser feito de forma a agregar e estimular a volta daquele mesmo cidadão para o uso posterior.

Existem oficinas nas quais poderão ser realizadas conforme o entendimento da sociedade e decisão do Conselho Gestor, inclusive em seu dia e horário de funcionamento, o que por ventura poderá acarretar desagrado a alguns usuários, mas todos os funcionários deverão saber contornar e solucionar a situação conforme aprendido em seu curso de capacitação e seminários.

A melhor forma de manter o ambiente tranqüilo e as atividades bem encaminhadas, é através do atendimento imediato de cada cidadão após a sua chegada ao telecentro.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

CONCURSO LITERÁRIO - 1º SARAU LITERÁRIO

O evento realizou-se no dia 11 de agosto, fazendo parte das comemorações das homenagens ao Dia do Estudante, envolvendo os alunos do Fundamental I e II e os alunos da EJA.
Todo o trabalho foi desenvolvido, em sala de aula, sob a orientação dos professores em busca de resultados positivos oferecidos a Comunidade Escolar em geral. Em seguida, houve uma seleção das produções e, das selecionadas, foram realizadas apresentações no pátio da escolaa, em forma de SARAU, e também em forma de murais que ficaram expostos para serem lidas pelos autores e apreciadas pelos demasi participantes do evento.

OS PILARES DA EDUCAÇÃO

O QUE NÓS ENSINAM OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI?
RESUMO

Renovam-se, periodicamente, no mundo, os métodos pedagógicos, em razão da conquista do conhecimento nas suas diferentes áreas. Nos últimos anos, a valiosa contribuição da psicologia infantil abriu espaços para mais profundo e claro entendimento em torno das possibilidades de aprendizagem da criança, ensejando novas técnicas para a educação. A analogia com a prática pedagógica se mostra quando diz que a educação deve preocupar-se em desenvolver quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, indica o interesse, a abertura para conhecimento, que verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer, mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a conviver, aqui temos o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento e, finalmente; aprender a ser, visto, talvez, como o mais importante, por explicitar aí o papel do cidadão e o objetivo de viver. Palavra chave: Aprendizagem, Desafios, Educação.

1-INTRODUÇÃO

Vivemos em uma sociedade que está experimentando mudanças radicais. O pior é que a velocidade com que essas mudanças estão acontecendo é algo brutal. Não podemos deixar de compreender que mudanças, geram mudanças. Como a velocidade das mesmas, nesse mundo globalizado, é intensa, a sociedade está em constante mudança em um ritmo cada vez mais acelerado. Ao longo dos anos a Educação evoluiu e continua a evoluir, e este processo pode ser compreendido na visão de pensadores e filósofos, que através de suas teorias, visam uma melhoria constante do ensino. Sabemos que alguns dos pressupostos didáticos atualmente adotados não são construções inteiramente recentes, mas foram elaborados pelos educadores ao longo do tempo, e reformulados a partir de um processo contínuo de reflexão-ação.

Toda teoria pedagógica tem seus fundamentos baseados num sistema filosófico. É a Filosofia que, expressando uma concepção de homem e de mundo, dá sentido à Pedagogia, definindo seus objetivos e determinando os métodos da ação educativa. Nesse sentido, não existe educação neutra. Ao trabalhar na área da educação, é sempre necessário tomar partido, assumir posições. E toda escolha de uma concepção de educação é, fundamentalmente, o reflexo da escolha de uma filosofia de vida.

2-OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO

A educação não serve, apenas, para fornecer pessoas qualificadas ao mundo da economia: não se destina ao ser humano enquanto agente econômico, mas enquanto fim último do desenvolvimento. Desenvolver os talento e as aptidões de cada um correspondente, ao mesmo tempo, á missão fundamentalmente humanista da educação, á exigência de equidade que deve orientar qualquer politica educativa e as verdadeiras necessidades de um desenvolvimento endógeno, respeitador do meio ambiente humano e natural, e da diversidade de tradições e de culturas. E mais especialmente, se é verdade que a formação permanente é uma idéia essencial dos nossos dias, é preciso inscrevê-la, para além de uma simples adaptação ao emprego, na concepção mais ampla de uma educação ao longo de toda a vida, concebida como condição de desenvolvimento harmonioso e contínuo da pessoa. (DELORS. 2001. p 85)

Nessa visão prospectiva, uma resposta puramente quantitativa à necessidade insaciável a educação - uma bagagem escolar cada vez mais pesada - já não é possível nem mesmo adequada. Não basta, de fato, que cada um acumule no começo da vida uma determinada quantidade de conhecimentos de que possa abastecer-se indefinidamente. É, antes, necessário estar à altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões de atualizar, aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, e de se adaptar a um mundo de mudanças.

Segundo Delors 2001; Aponta "como principal conseqüência da sociedade do conhecimento a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda vida, fundamentada em quatro pilares, que são, concomitantemente, pilares do conhecimento e da formação continuada.".

É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja passageiro, que se mantenha através do tempo, que valorize a curiosidade, a autonomia e a atenção, permanentemente. É preciso também pensar o novo, reconstruir o velho, reinventar o pensar. Precisamos cada vez mais na educação de uma resposta quantitativa a necessidade de aprendizagem.

Uma bagagem escolar cada vez maior, mas não basta de fato, que cada um acumule no começo da vida uma quantidade de conhecimentos de que possa abster-se indefinidamente. É, antes, necessário estar a altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, ocasião para aprofundar e enriquecer seus conhecimentos e adaptar-se a um mundo de mudanças. Para poder dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda vida, serão para o indivíduo, os pilares do conhecimento:

Aprender a Fazer

Diante da rapidez que as evoluções estão ocorrendo em nosso mundo moderno, logo o aluno se perguntará: Porque aprendi tudo isso? Para mais nada me serve, porque já está desatualizado. A comissão demonstrou essa preocupação ao citar:

Embora o Aprender Ser e Aprender a Fazer são indissociáveis, queremos destacar que o Aprender a Fazer está mais relacionado a questão da formação profissional. A questão que precisa ser respondida pelo professor é: Como ensinar ao aluno a pôr em prática os seus conhecimentos e, também, como adaptar a educação ao trabalho futuro quando não se pode prever qual será a sua evolução? (DELORS, 2001)

Devemos destacar que o Aprender a Fazer não pode, pois, continuar a ter significado simples de preparar alguém para uma tarefa material bem determinada, para fazê-lo participar do fabrico de alguma coisa.

Aprender a Conhecer

O conhecimento não vem de fora, é um processo de construção e reconstrução interior. Não está nos livros, nos computadores, mas nas mentes das pessoas. A verdadeira aprendizagem é a construção ativa de conhecimentos realizada pelo sujeito que aprende. Não há aprendizagem sem que o aprendiz seja o sujeito ativo do processo, e a aprendizagem será tanto maior e melhor quanto mais ativo ele for.

Aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. (DELORS 2001, p. 89-101).

Aprender a Viver Juntos, Aprender a Viver Com os Outros

Fazparte da educação, aprender a lidar com pessoas diferentes, tratar de assuntos relevantes, não falar mal dos outros, não usar a força para resolver conflitos, demonstrar gentileza e sinceridade no tratamento com os colegas e professores. É justamente na escola que os alunos aprendem as regras básicas de convivência em sociedade. O que cada professor precisa fazer é abrir espaço a fim de que eles aprendam a conviver, se conheçam e se respeitem. Para que todos possam viver juntos e aprender a viver com os outros, a educação tem um papel importantíssimo, e um grande desafio, já que a opinião pública toma conhecimento através dos meios de comunicação e nada pode fazer.

Aprender a Ser

Se o aluno não estiver preparado para compreender que a educação deve em princípio mudar a sua vida, o seu caráter, para depois servir aos outros, então ela falhou. Ela será apenas um instrumento do egoísmo para dominar aos outros.. Educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa, espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Todos os seres humanos devem ser preparados pela educação que recebem para agir nas diferentes circunstâncias da vida. Só que para isso cada um deverá ter pensamentos autônomos e críticos, personalidade própria. Portanto a educação deve preparar as crianças e os jovens para possíveis descobertas e de experimentação.

CONCLUSÃO

A educação não se apóia exclusivamente, numa fase da vida ou num único lugar. Os tempos e as áreas da educação devem ser repensados, completar-se e interpenetrar-se de maneira a que cada pessoa, ao longo de toda a sua vida, possa tirar o melhor partido de um ambiente educativo em constante ampliação.

Com base nos quatro pilares da educação, compreendemos que profundas mudanças precisam ocorrer no sistema de ensino secular. Pode levar algum tempo para aceitarmos que só se aprende participando, vivenciando, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Não se ensina só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA

DELORS, Jacques.Educação: Um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre educação para o século XXI - 6 Edição. - São Paulo:UNESCO, MEC, Editora Cortez, Brasília, DF, 2001, p. 82-104.

Márcia Regina Cabral

Fonte: www.webartigos.com

NO DIA 14 DE AGOSTO REALIZOU-SE A GINCANA MATEMÁTICA DA EMEIF MANOEL MOREIRA LIMA. UMA AÇÃO DO PDE-2009. OS RESPONSÁVEIS POR ESTE EVENTO FORAM OS PROFESSORES DE MATEMÁTICA IRAM e JÚNIOR.
ALUNO LUCAS DO 9º ANO, DO TURNO DA TARDE.

PARTICIPARAM DA GINCANA OS ALUNOS DO 6º AO 9º ANO, QUE AO MESMO TEMPO ESTAVAM PREPARANDO SE PARA PARTICIPAREM DA OLÍMPIADA DA MATEMÁTICA REALIZADA PELA OMEP.
AS TAREFAS FORAM ATRAVÉS DE DESAFIOS MATEMÁTICOS, CRIAÇÃO DE PARÓDIAS ENVOLVENDO A MATEMÁTICA, ETC.

FOLCLORE BRASILEIRO


Mitos e Lendas do Brasil, mitologia, contos e lendas populares, lendas e mitos da cultura popular brasileira, saci-pererê, curupira, boitatá, lobisomem e mula-sem-cabeça, festas populares, Dia do Folclore, festividades e comemorações, contos folclóricos do nordeste.

Durante o mês de agosto em nossas escolas sempre costumamos dar destaque especial ao nosso folclore. Mas, vale observar que ele faz parte de nossa vida diariamente. Porque somos um povo superticioso, relegioso, festeiro, que gosta de comida boa,e tudo isto e muito mais faz parte do FOLCLORE BRASILEIRO.

 
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